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Marketing Jurídico sem ferir

o Código de Ética da OAB

é possível?

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O Código de Ética e Disciplina da OAB determina regras para a publicidade profissional de advogados, que devem ser levadas em conta na hora de planejar e implantar estratégias de Marketing Jurídico. Confira abaixo o que pode e o que não pode e dê o primeiro passo para conquistar mais clientes através da internet.

Marketing Jurídico: o que a OAB veta

Com o propósito de proibir a mercantilização da profissão, a Ordem dos Advogados do Brasil restringe algumas práticas de publicidade para que os serviços jurídicos não sejam vistos como produtos a serem comprados. Para tanto, o artigo 40 do Código de Disciplina Ética da OAB veta:

1- Publicidade em meios de massa, como rádio, cinema ou TV.
2- Anúncios de exibição pública, como em outdoors, painéis, veículos, elevadores e ambientes públicos.
3- Publicidade via correio e distribuição pública, como panfletos e malas diretas quando para captação de novos clientes.
4- Ofertas casadas das atividades de advocacia com serviços e produtos de outra natureza.

Quando o intuito for angariar novos clientes, também não é recomendado divulgar em materiais publicitários endereço e telefone para contato. Mas vale ressaltar que não é vetada a divulgação de dados de contato em materiais informativos, como é o caso de sites.

Tais medidas visam manter a discrição e a sobriedade do profissional, que precisa primar por uma postura mais séria e respeitável. Contudo, a OAB não impede a criação e implantação de um plano de marketing para o escritório ou profissional autônomo. Basta focar-se no conteúdo e adotar uma linguagem informativa ao invés de vendedora. Desta forma, não estará infringindo as normas.

 

Publicidade para Advogados e escritórios de advocacia

Qualquer aparição pública de um advogado deve ser de caráter informativo. O profissional pode conceder entrevistas; participar de debates no rádio ou na TV; e escrever artigos para sites, blogs, revistas e jornais. Todavia, apenas com o objetivo de esclarecer dúvidas sobre assuntos técnicos ao público, porém, em hipótese alguma, detalhar causas nas quais atue ou tenha atuado.

Como forma de reforçar a presença do profissional, é permitido usar de algumas estratégias e ferramentas do Marketing Digital. As principais são:

1. Site jurídico

Ter um site para apresentar o profissional e serviços prestados é permitido somente se este manter o tom informativo. O mesmo vale para quem quer ter um blog, que é uma ótima forma de conquistar posição nos buscadores, além de adquirir visibilidade e notoriedade. O intuito deve ser o de explicar aos leitores temas complexas e introduzi-los no direito. As imagens do site devem ser relacionadas ao tema jurídico. Os títulos e prêmios do advogado podem ser informados, mas sem apelo publicitário.

2. Perfis nas redes sociais

Conteúdos publicados no blog podem ser replicados nas redes sociais! Isso garante mais visibilidade e possibilita maior aproximação com o público-alvo, além de ampliar sua rede de contatos. Contudo, deve-se manter a discrição. Informar o endereço do escritório, horário de funcionamento e quem são os sócios pode, mas passar valores cobrados, fazer promoções já é proibido.

3. Eventos online

Advogados podem participar de webinários e demais eventos online para informar e esclarecer dúvidas sobre o direito. Os mesmos podem ser divulgados no site e redes sociais. Contudo, não é permitido se vender, mas quando o profissional passa a ser visto como uma fonte confiável e especialista no seu ramo de atuação, a tendência é que o público o procure naturalmente.

Entendeu como o Código de Ética e Disciplina da OAB atua nas estratégias de Marketing Jurídico? Caso tenha alguma dúvida, entre em contato conosco que ficaremos felizes em ajudá-lo!

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